Computador portátil entre as pernas pode provocar mancha e até câncer de pele
Uso exagerado de laptop no colo pode provocar síndrome da pele tostada, deiminuir produção de esperma e até deixar homem infértil
Quem já trabalhou com o laptop no colo sabe como ele pode deixar as coxas quentes. Segundo relatórios médicos, se esse hábito for muito frequente, pode provocar a síndrome da pele tostada, uma mancha causada pela exposição prolongada ao calor.
Um relatório médico revelou que homens que usam laptop no colo apresentaram alta temperatura no saco escrotal. Se for prolongado, esse tipo de calor pode diminuir a produção de esperma, levando à infertilidade.
Em um caso recente, um garoto de 12 anos desenvolveu uma descoloração esponjosa na coxa esquerda depois de passar várias horas por dia jogando videogames durante meses. Segundo pesquisadores suíços da Universidade Hospital da Basileia, “o menino reconheceu que o laptop ficou quente no lado esquerdo, mas mesmo assim não o mudou de posição”.
Outro caso recente envolveu uma estudante americana de direito que buscou tratamento para uma descoloração na perna dela.
Kimberley Salkey, que tratou a moça, ficou surpresa ao descobrir que a aluna passava seis horas trabalhando com o computador no colo. A temperatura na perna da estudante era de 125 oC.
Esse caso, ocorrido em 2007, é apenas um dos dez mais famosos relatados em revistas médicas nos últimos seis anos. Essas manchas podem ser causadas pelo uso excessivo de fontes de calor que normalmente não provocariam queimaduras.
Geralmente, elas são inofensivas, mas podem provocar o escurecimento da pele e até vários tipos de câncer de pele, disseram os pesquisadores Andreas Arnold e Peter Itin, da universidade. Eles disseram que ainda não descobriram nenhum tipo de câncer ligado ao uso de laptop, mas sugerem que o usuário coloque uma pasta ou qualquer tipo de proteção se tiver que botar o computador no colo.
Fabricantes como Apple, HP e Dell alertam em seus manuais contra o uso de laptops no colo por muito tempo.
No passado, a síndrome da pele tostada ocorria em trabalhadores que trabalham perto de fontes de calor, como padeiros e assopradores de vidro.
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